Embora o consumo de jogos tenha aumentado rapidamente, a produção de jogos ainda é severamente limitada no Brasil. A falta de incentivos governamentais para que as empresas iniciem e mantenham o desenvolvimento de jogos sem pesados impostos e arranjos burocráticos é uma luta constante.
Os jogos independentes, sociais, móveis, casuais e de baixo custo agora são capazes de gerar tanta, senão mais, receita do que os produtos tradicionais de grande sucesso vendidos aos clientes com preços premium. Isso permite que as equipes de produção de jogos não exijam o grande investimento esperado para iniciar o desenvolvimento de produtos de sucesso, mas sim se concentrem em nichos e explorem novas ideias sem restrições financeiras.
É exatamente daí que vem a maioria das histórias de sucesso no desenvolvimento de jogos brasileiros nos últimos anos. Pequenas equipes com recursos limitados, mas com ideias e criatividade notáveis, lançaram seus produtos por meio de plataformas de distribuição digital de amplo alcance e receberam uma recepção financeira calorosa, embora nada espetacular, no processo. Como um setor da indústria de jogos que premia ideias inovadoras, o desenvolvimento de produtos menores e multiplataforma é onde a indústria brasileira mostra uma oportunidade significativa de prosperar.
De acordo com uma pesquisa, feita em 2020, o total gasto em jogos digitais até março do mesmo ano era de U$ 10 Bilhões (Cerca de 56 Bilhões) em todo o mundo, o que representa um recorde se comparado com 2019.
No Brasil existem 375 empresas desenvolvedoras de jogos, sendo 71% delas, microempresas, que faturam até R$ 81 Mil.
Essas empresas produzem jogos para uma ampla variedade de plataformas e segmentos, de acordo com pesquisas, mas algumas plataformas ainda são dominantes. Mais de 80% dessas empresas desenvolvem para plataformas de PC ou navegador, enquanto mais de 75% desenvolvem para plataformas móveis.
Cerca de metade dos desenvolvedores de jogos brasileiros iniciou suas atividades nos últimos 8 anos, um sinal do recente aumento do setor.
O mercado de games no Brasil tem potencial para crescer muito mais, porém, os interessados precisam se preparar, entrar nesse universo exige, além de conhecimento técnico, familiaridade com gestão.
O desenvolvimento de jogos envolve diversas especialidades, entre elas criação e roteirização, os desenvolvedores devem estar em contato com outros profissionais para visualizar melhor as possibilidades e transformá-las em jogos.
Hoje o mercado expandiu muito mais, e existem empresas de assessoria de imprensa, advocacia, agências de marketing e muitas outras. O mercado é gigantesco e o que era uma coisa amadora há dez anos se tornou fonte lucrativa.
Para seguir nessa carreira, é necessário gostar muito de tecnologia, saber programar e não podemos esquecer de paixão por jogos. O profissional formado nessa área deve sempre estar atento às novas tecnologias e tendências desse mercado.
Atualmente a linguagem de programação mais utilizada para desenvolvimentos de jogos é C++, principalmente em grandes jogos de videogame, no geral são usadas linguagens orientadas a objetos.
Um artigo que é interessante nesse aspecto é o “Além do gênero: uma possibilidade para a classificação de jogos”. Os autores realmente levantaram o questionamento dessas classificações, inclusive de diferenças do mercado nacional e norte-americano. No final, eles fazem uma proposta de classificação baseada nos mecanismos dos jogos, generalizando essa miscelânea de tipos que existem no mercado. Os focos de cada um que eles simplificaram são:
O processo de desenvolvimento de um game pode variar conforme o tipo de jogo a ser desenvolvido, porte de empresa e outros aspectos. Mas existe uma estrutura comum. O tempo que cada processo pode levar e seus subprocessos é que variam.
As pessoas responsáveis pela criação de um jogo são:
Programador, Artista, Designer, Produtor, Testador, Compositor, Sound Designer e Redator.
Dependendo da complexidade do jogo, podem-se ter mais pessoas alocadas na equipe e especialistas em partes bem específicas. Por exemplo, há um programador geral, o programador de personagem, de física e outros.
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